Nadadora ficou com o bronze na maratona aquática da Rio-16, disputada na segunda-feira.

Poliana Okimoto, a primeira brasileira a conseguir uma medalha olímpica em esportes aquáticos, ganhou destaque nos veículos impressos, nos digitais e nas emissoras de TV do País, com chamadas de capa e reportagens especiais, pela conquista do bronze nos 10 quilômetros disputados no mar de Copacabana.

”Sem pressão, maratonista aquática se diverte em prova e leva bronze”, foi o título de matéria da Folha de S.Paulo. “A medalha coroa uma carreira que foi um divisor de águas para a maratona aquática no Brasil. Quando ela se tornou vice-campeã mundial, em 2006, o país ainda mal conhecia a modalidade e ganhou um novo bibelô”, escreveu a repórter. A conquista foi noticiada na página B-7.

O jornal A Tribuna destacou o feito da brasileira na capa e na página B-2 inteira, especial sobre os Jogos Olímpicos. Uma das frases de Poliana divulgada na reportagem: “Estava preparada para qualquer tipo de mar e fiz melhor prova de minha vida”.

Uma segunda matéria do jornal descreve Poliana como a nadadora “que começou cedo e abriu as portas para novas gerações ma maratona aquática”. E mais: “… teve uma atuação quase perfeita. Encarou as fortes adversárias logo de cara, se afastou das líderes e retomou o ritmo forte até o fim”.

O jornal também menciona a nadadora Renata Agondi, também da Unisanta. “A medalha de Poliana mostra o valor das maratonas aquáticas. E a primeira mulher a batalhar por esse tipo de prova foi a santista Renata Agondi. Uma atleta à frente do seu tempo, que lutava por suas ideias. Renata era uma grande nadadora de piscina, mas já defendia as travessias quando muitas torciam o nariz para essa competição”.

Na televisão, a conquista foi destacada nas principais emissoras do país. A atleta participou do Jornal Nacional no estúdio da Rede Globo e falou sobre a conquista. Também esteve no estúdio do SporTV no Parque Olímpico .Além da TV Globo, emissoras como a ESPN também noticiaram o feito da brasileira. A ESPN publicou uma matéria especial com a atleta e seu técnico e marido Ricardo Cintra.

Poliana competiu sua terceira Olimpíada. Já havia competido em Pequim, em 2008 (7ª colocação) e em Londres, em 2012, quando não conseguiu completar a prova devido a uma hipotermia.

A maratonista, que chegou em 4° lugar ficou com a medalha de bronze após a francesa Aurelie Muller ser desclassificada por ter feito manobra ilegal contra a italiana Rachele Bruni.