A confirmação dos nomes que integrarão a seleção brasileira de judô nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007 só será feita na sexta-feira (11), em coletiva de imprensa marcada para Belo Horizonte, mas não há como negar que a aluna do quarto ano de jornalismo da Faculdade de Artes e Comunicação (FaAC), da universidade Santa Cecília (UNISANTA), tem presença confirmada na equipe nacional.
Depois dos grandes resultados na Copa do Mundo de Belo Horizonte e das performances na Europa e Cuba, ele não perde a vaga na categoria leve. A própria técnica da seleção nacional, Rosicléia Campos, admite isso: “No feminino, não tivemos o doce problema do masculino de classes muito acirradas”, disse ela. “Dúvida mesmo, só há em uma categoria.”
E a categoria citada não é a de Danielle Zangrando, mas sim a meio-médio, na qual persiste uma interrogação envolvendo Vânia Ishii e a outra Danielle, a Yuri.
A treinadora avalia que seu time evoluiu desde o Mundial de 2005. Após o torneio, ela reuniu-se com as judocas e disse que estava envergonhada do que elas haviam mostrado no Cairo, não pelas derrotas, mas pela forma como se entregaram. Elas se conscientizaram de que precisavam de mais trabalho físico. Fui atleta e sabia”, disse Rosicléia, atleta olímpica em Barcelona-92.
Ela aponta que, para a evolução do time, foi fundamental o estágio de quase um mês que fizeram no Equador no ano passado. “Passamos um bom tempo lá treinando com as cubanas e entendemos a necessidade da musculação.”
O estágio, segundo ela, também foi fundamental para as brasileiras desmistificarem o time cubano. “Hoje a gente não baixa mais a cabeça para elas”, declarou Rosicléia, que vê o Brasil com chance de lutar por medalhas em todas as categorias do Pan e espera classificar todas para a Olimpíada, o que não acontece com as mulheres desde que ela foi a Barcelona.