O evento acontecerá novamente no sábado, aberto ao público, com os alunos do terceiro ano noturno. No domingo, haverá uma caminhada da Fonte do Sapo até a Concha Acústica, seguida por uma roda de capoeira do projeto do Santa, o Capoeira Para Todos, no mesmo local.
Os alunos do terceiro ano diurno da Faculdade de Educação Física e Esporte (Fefesp) da Universidade Santa Cecília (Unisanta) participaram, na manhã desta quarta-feira (29/3), na Unisanta, de um projeto com pessoas autistas. No evento, os estudantes foram envolvidos em um circuito de atividades esportivas inclusivas, com iniciação em basquete, handebol, futsal, artes marciais, capoeira, ginástica rítmica e dança.
“Eles passaram duas horas conosco, de uma maneira harmônica, e foi uma oportunidade dos alunos discorrerem sobre valores humanos, como humildade e simplicidade, que as pessoas com deficiência têm bem desenvolvidas”, afirmou o professor de capoeira Marcio Rodrigues.
No sábado, o mesmo evento será realizado, desta vez, com alunos do terceiro ano noturno da Fefesp – Unisanta. O projeto acontecerá no Ginásio Laerte Gonçalves, às 14h e será aberto ao público, com a ideia de trabalhar a inclusão.
No domingo, haverá uma caminhada, que irá da Fonte do Sapo até a Concha Acústica, e lá, acontecerá uma roda de capoeira do projeto Capoeira Para Todos. O evento também trará dança e outras atividades. A Extensão Comunitária Unisanta Capoeira Para Todos tem o mestre Marcio Rodrigues como coordenador e envolve crianças com autismo, pessoas com deficiência motora e física.
Marcio explica que a ideia é contribuir para que os futuros profissionais de Educação Física possam compreender o processo de inclusão de pessoas com deficiência. “Em contato com instituições de Santos e o grupo Acolhe Autismo, decidimos fazer uma semana de conscientização do autismo e trazê-los para a Unisanta, para que os alunos possam trabalhar o esporte de uma maneira inclusiva”.
O grupo Acolhe Autismo nasceu da iniciativa de uma amiga de Márcio, a professora Ana Lúcia Félix, que é mãe de um autista e criou um grupo para as mães conversarem sobre isso e se ajudarem.
“A participação dos alunos no projeto é ótima, porque eles podem aliar toda a base teórica com a parte prática. Aqui eles têm uma experiência direta com essas pessoas especiais, não só o autismo. Essa base prática é um ganho muito grande para o aluno. A experiência que eles têm aqui é fantástica, porque é o que eles vão pegar no campo de trabalho. A teoria é importante, mas o produto final foi aqui, foi o trabalho direto com essas pessoas”, afirmou o professor e coordenador da Fefesp – Unisanta, Nicolau Teixeira.