Trabalho foi inscrito no IV Congresso Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário e Aquaviário da Fundacentro, a ser realizado do dia 21 a 24/11, na Unisanta.

O professor e engenheiro Aureo Pasqualeto Figueiredo, da Faculdade de Engenharia da Universidade Santa Cecília (Unisanta), foi entrevistado pelo jornal A Tribuna sobre automação e a segurança no Porto. As informações são baseadas nas pesquisas de sua tese de doutorado, a serem apresentadas no IV Congresso Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário e Aquaviário, que começa nesta segunda-feira (21) à noite, no auditório do Bloco E da Unisanta.

Segundo o professor, a automação teve um aspecto positivo, mas é necessário o controle do homem. “Na área portuária, nós já temos fora do Brasil aquilo que se chama de terminal fantasma, onde a presença do homem é mínima e até indesejada. A circulação do homem no terminal pode ser até perigosa para ele mesmo. Os equipamentos automatizados não levam em consideração uma pessoa andando aleatoriamente pelo pátio. Os homens têm que se deslocar nos pátios dentro daqueles caminhões pré-determinados exclusivamente para o que for necessário”, completou.

A matéria, publicada na página C-3, do caderno Porto & Mar, destaca a vantagem de se aliar ganhos de produtividade à redução de riscos no ambiente de trabalho. O professor Aureo Figueiredo explicou algumas características desse processo e apresentou dados que ilustram a mudança ocorrida ao longo dos anos.

“Como as operações portuárias têm características próprias, que as diferenciam de outras atividades econômicas, elas são acompanhadas permanentemente em suas peculiaridades para atualização, quando necessário. Assim, a crescente mecanização e a incipiente automação das operações são incrementadas pela incorporação de tecnologias direcionadas à velocidade e à intensidade da movimentação, gerando situações complexas que requerem permanente atenção”, afirmou.

Informe-se sobre o IV Congresso Nacional de Segurança e Saúde do Trabalho Portuário.