esta quarta-feira (24/7), pela manhã e a tarde, a cargo dos professores Marcos Antônio de Jesus e Érica Valéria Alves, para os 102 alfabetizadores do Programa Alfabetização Solidária, desenvolvido na Universidade Santa Cecília (UNISANTA) desde o último dia 15. Eles ministrarão as aulas das 8 às 12 e das 14 às 18 horas, no Bloco D, salas 21 e 22, Rua Oswaldo Cruz, 255.
Ainda na quarta haverá a palestra Análise do material didático. A cargo da professora Ana Carolina Ribeiro, a aula será dada a noite.
O Programa vai capacitar alfabetizadores até dia 30, quando eles retornarão como multiplicadores a seus municípios de origem: Ipu e Pires Ferreira (Ceará); Águas Belas (Pernambuco); Prainha (Pará); Eirunepé e Itamarati (Amazonas); Santarém e Poço Dantas (Paraíba).
Além das aulas de alfabetização, eles estão assistindo a palestras e oficinas sobre assuntos variados, desde cidadania à leitura, poesia, meio ambiente a visitas a pontos turísticos e culturais.
Os cursos de capacitação da UNISANTA são realizados desde o segundo semestre de 1997, quando a Universidade iniciou sua participação como parceira do Alfabetização Solidária, programa criado pelo Conselho Comunidade Solidária e hoje gerenciado por uma organização não-governamental (ONG).
Proler-BS/UNISANTA – Na Instituição, o Alfabetização Solidária tem apoio do Programa Nacional de Incentivo à Leitura/Universidade Santa Cecília – núcleo Baixada Santista. Além das aulas sobre alfabetização, os educadores participarão de atividades sobre Saúde, Jogos Matemáticos, Poesia, Teatro, Computação e Sexualidade, além de visitarem os pontos turísticos e culturais da Baixada Santista.
Após o curso, cada professor terá cinco meses para alfabetizar em média 25 alunos, entre jovens e adultos. Em janeiro de 2003, a UNISANTA receberá novos multiplicadores de educação.
Objetivos – O Programa Alfabetização Solidária foi criado pelo Conselho da Comunidade Solidária em janeiro de 1997, presidido pela primeira dama Ruth Cardoso, com o objetivo de reduzir os índices de analfabetismo entre jovens e adultos no País, principalmente na faixa etária de 12 a 18 anos.
Em novembro de 1998, foi criada a Associação de Apoio ao Programa Alfabetização Solidária, uma organização não-governamental (ONG) sem fins lucrativos e de utilidade pública, que passou a ser responsável pela execução do Programa.
Todo o trabalho é realizado com base em parcerias, mantidas com o Ministério da Educação (MEC), universidades, empresas, instituições, governos estaduais e pessoas físicas.