O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) para a cidade de Santos, no mês de maio apresentou inflação de 0,68%, ou seja, ainda há força inflacionária notadamente dos alimentos que mantiveram aceleração de preços conforme pode ser verificado na análise específica. Em termos de acumulado o índice atingiu 3,47% devendo para os próximos meses apresentar sensível queda. A maior contribuição para a inflação do mês vem do grupo transportes com 44% de toda a inflação gerada.
De forma específica, é feita a seguir análise detalhada, por grupo, das principais variações apuradas:
– Grupo Habitação: Apresentou pequena inflação de 0,05% destacando-se o aumento dos alugueis com grande efeito no grupo, o aumento foi de 1,2%.
– Grupo Alimentação: O grupo apresentou inflação de 1,2% verificando-se como causas a elevação de preços dos seguintes itens por ordem de importância: frango 7,94%, leite longa vida 5,1% e arroz empacotado 9,75%, margarina 7,9%. Os produtos in-natura tiveram deflação de -1,86% diminuindo os efeitos dos demais produtos, sendo aqui destacadas as quedas dos preços da frutas e legumes que compensaram o aumento do preço das verduras e tubérculos.
– Grupo Transportes: Apresentou inflação 1,69% devido principalmente ao reajuste dos preços dos automóveis em 5,07%, contribuiu também a gasolina com aumento de 0,64% e estacionamento com 2,2%. Em termos de acumulado este grupo já atingiu 6,3% de inflação no ano.
– Grupo Despesas Pessoais: Constatou-se inflação no mês de 0,65%, como causadores foram identificados: o aumento das bebidas alcoólicas em 4,5%, destacando-se a cerveja com 5,67% acréscimo. Também as bebidas não alcoólicas tiveram majoração de 1,27% sendo que as bebidas não alcoólicas tiveram reajuste médio de 1,05%, contribuíram ainda os produtos de higiene e beleza que mantiveram tendência de alta com 0,82%.
– Grupo Saúde: Apresentou praticamente estabilidade com 0,03% de inflação por força do reajuste de 0,09% nos remédios. Só os remédios já acumulam aumento médio de 6,12% no ano.
– Grupo Vestuário: Foi apurada inflação de 1,48% por influência das roupas de homem com reajuste médio de 5,7%, constatando-se certa compensação pela redução do preço das roupas de criança em -1,6%.
– Grupo Educação: Apresentou pequena deflação de -0,10% causada pela redução de preço de livros didáticos em -1,45%.
O IPC – NESE tem por referência o consumo familiar para famílias com renda até 40 salários mínimos.