Credito Tadeu Nascimento

Foto: Tadeu Nascimento

O professor e engenheiro Aureo Pasqualeto Figueredo alerta, nesta terça-feira às 16h30, sobre a necessidade de controle cuidadoso pelo homem nas áreas automatizadas, para se evitar o que ocorre no exterior, nos chamados “terminais fantasmas”.  

Na quarta-feira, três temas de interesse da Região: cargas perigosas,  relatório do CREA sobre o Incêndio da Alemoa e Plano de Emergência no Porto de Santos.

Nesta terça-feira (22;11), às 16h30, na sala 42 do auditório do Bloco E da Unisanta,  o professor e engenheiro Aureo Pasqualeto Figueiredo, da diretoria da Faculdade de Engenharia da Universidade Santa Cecília (Unisanta), falará  sobre  “Segurança no trabalho e automação portuária- considerações e perspectivas”, durante painel no IV Congresso Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário e Aquaviário, promovido pela Fundacentro.

Segundo o professor, a automação teve um aspecto positivo, pois eliminou filas, reduziu acidentes e agilizou o trabalho, mas é necessário o controle rigoroso do homem.

“A automação, sucedendo à mecanização, causou um fenômeno na indústria chamado de “fábrica escura”, a que não precisaria de luz por ser operada por robôs. Embora os robôs estejam cada vez mais presentes, o resultado é controverso”, diz ele.

Na área portuária, após a revolução dos contêineres, a automação chega com força, e seu sucedâneo da ´fábrica escura`, segundo o pesquisador, é o chamado “terminal fantasma” .

Na área portuária, nós já temos fora do Brasil aquilo que se chama de terminal fantasma, onde a presença do homem é mínima, perigosa e até indesejada.

“Navios sem tripulação, equipamentos (portêineres, transtêineres, carretas) movimentam-se como um ´carrossel` automatizado por rotas traçadas apenas com supervisão humana. Navios sem tripulação, controlados por satélite, atracação automatizada, validação espacial de posicionamento, identificação matricial dos contêineres, castanhas automatizadas, vão afastando o homem da operação”.

“As novas tecnologias no trânsito e em outros setores trazem mais segurança, “mas há casos em que a automação pode colaborar para os acidentes e até mesmo agravar suas consequências”, afirma.

O tema tem sido debatido nas aulas do curso de graduação de Engenharia de Produção e de Mestrado em Engenharia Mecânica da Unisanta.

Quarta-feira: cargas perigosas nos portos, incêndio da Alemoa e Plano de Emergência no Porto de Santos

O professor e engenheiro Élio Lopes dos Santos, coordenador do Curso de Pós-Graduação em Segurança do Trabalho da Unisanta, será um dos debatedores do tema geral “Segurança em Áreas Críticas nas Atividades Portuárias e Aquaviária – Segurança no transporte, manuseio e armazenamento de produtos”, na quarta-feira.

Lopes vai dissertar às 14h10 sobre “Acidentes ambientais ampliados – segurança na produção, transporte, armazenamento e manuseio de produtos perigosos”.

Às 15 horas, o professor e engenheiro Adilson Luiz Gonçalves, coordenador do Núcleo Avançado/Unisanta da Associação para Colaboração entre Portos e Cidades (sigla Rete, em italiano), com sede da Europa, membro do Núcleo Brasileiro de Estudos Portuários, Marítimos e Territoriais da Universidade (Nepomt), falará sobre o Relatório Final do Grupo de Trabalho do CREA -SP sobre o Incêndio da Alemoa.

O tema “Planos de emergência: um estudo sobre os planos de emergência no Porto de Santos-SP”, com Maria Cristina Pereira Matos e Silva Lima Oliveira dos Santos.  encerrará os trabalhos na sala 1.  Pereira Matos é diretora de Pós-Graduação da Unisanta.

Serviço

IV Congresso Nacional de Segurança e Saúde do Trabalho Portuário. De 21 a 24/11.

Realização: Fundacentro, apoio da Unisanta.

Rua Cesário Mota, 8, 4º andar do Bloco E, Santos, Boqueirão, Santos, SP.