No sábado, 27/8, o projeto Fisioterapeutas do Sorriso comemorou seus 10 anos de atividades com palestras, workshop e festa. O projeto, que tem como objetivo levar carinho, atenção e amor a crianças, adultos e idosos,
é coordenado e organizado por alunos de Fisioterapia da Universidade Santa Cecília (Unisanta).

“Está tudo como a gente planejou, deu trabalho, mas estávamos pensando há três meses. Fomos atrás de patrocínio, chamamos palestrantes.”, conta a coordenadora do projeto e aluna do segundo ano de Fisioterapia, Michelle Didone.

Para Michelle, o evento tem uma grande importância.Ela foi a responsável pela organização do evento. “Eu pesquisei a data de aniversário tudo, e desde ano passado eu estou com isso na cabeça: Dez anos de Fisioterapeutas do Sorriso têm que ter um evento legal para comemorar.”

A comemoração começou às 8h40 da manhã com a palestra “Como surgiram os fisioterapeutas do sorriso”, ministrada pela fundadora do projeto, a fisioterapeuta formada em Fisioterapia pela Unisanta, pós-graduada em Dermato Funcional, atualmente trabalhando em clínica de cirurgia plástica,
Maria de Nazaré Cerejo, estava muito feliz com o evento.

Ela contou aos alunos de Fisioterapia, que lotavam o auditório do Bloco E, que o filme “Patch Adams- O amor é contagioso” motivou o projeto a ser o que ele é hoje. De acordo com a fisioterapeuta o objetivo principal do projeto é trazer qualidade de vida e melhorar a situação do paciente disponibilizando sorrisos. “O fisioterapeuta deve utilizar o cérebro, as mãos e o coração. Tudo tem que ser feito com muito amor”, falou.

Às 9h30 a professora, docente da Unisanta, Sheila de Melo Borges falou sobre “Psicomotricidade e envelhecimento: a importância da estimulação na vida adulta e na velhice.” “O sorriso é uma atitude tão simples que pode ser compartilhado com outras pessoas que podem estar precisando dele”, disse a professora durante a palestra.

Na sequência, os alunos apresentaram um vídeo com fotos dos trabalhos realizados e às 10 horas foi feita uma pausa na Jornada de palestras. O clima de festa, alegria e comemoração estava presente entre comes, bebes, e risos, selado pelo parabéns, com a velinhas, bolo e brigadeiro.

Antes de voltarem às palestras os alunos organizaram uma brincadeira, que descontraiu o publico. Às 11h20 o fisioterapeuta, Francisco Lins Cavalcanti filho, formado pela Universidade Federal de Pernambuco falou sobre os neurotransmissores da alegria.O workshop “O entendimento corpóreo”, a cargo da fisioterapeuta Amanda Medeiros , teve inicio ao meio dia.

Os alunos que se inscreveram e participaram do evento doaram um quilo de alimento, que será entregue a uma instituição, ainda não definida pelos coordenadores do projeto. Alunos e palestrantes receberam presentes, além do certificado de participação.

Coordenando – Michelle escolheu a Faculdade de Fisioterapia pensando no trabalho voluntário, apesar de nunca ter participado de algo semelhante antes. “Quando eu entrei na faculdade eu me interessei pelo projeto.”, conta a aluna que começou a coordenar o projeto este ano. “É muito gratificante você sair de lá com o sorriso das crianças, com os idosos te abraçando.”, diz a aluna com sorriso no rosto.

Outro aluno que participa e coordena o projeto é Caio Henrique Butignoli, que está no primeiro ano de Fisioterapia. Para Butignoli não há gratificação melhor do que ver as crianças e idosos sorrindo. “É como o slogan fala ‘Um sorriso custa menos que um remédio’. Eles não andam, nem se mexem direito, ai você faz companhia pra ele conversa com ele, porque eles gosta de falar. Também fazemos alongamento com eles. Eles começam a sorrir, não tem gratificação maior do que isso.”

Cerca de 20 alunos participam com frequência do projeto, que é organizado pelo Diretório Acadêmico do curso. “A gente vai uma semana em creche e uma semana em asilo. Vai intercalando, vamos duas vezes por mês em cada lugar”, conta Michelle.

A idéia é sempre ir em lugares diferentes. Para o próximo ano eles planejam visitar hospitais e expandir o projeto a outras cidades da Baixada Santista, já que atualmente as visitas só ocorrem em instituições de Santos.