Jornalista Carlos Ratton lança documentário e livro na Unisanta, no dia 29/11

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A Universidade Santa Cecília (Unisanta) recebe, no próximo dia 29, um evento cultural diferenciado, que une cinema e literatura. Sob a assinatura do jornalista Carlos Ratton, serão lançados simultaneamente o filme Grito Caiçara e o livro Confissões de um Repórter. O evento, aberto ao público, ocorrerá a partir das 19h, no Consistório da instituição, localizado no térreo do Bloco M.

Grito Caiçara é o terceiro documentário do profissional e é a terceira parceria envolvendo a Unisanta e o jornal Diário do Litoral, além de ser realizado por intermédio da Lei Paulo Gustavo, inscrito pelo Município de Guarujá. O jornalista também aproveitará a oportunidade para comemorar 30 anos de reportagem.

O documentário carrega um tom de denúncia socioambiental, marca de Ratton que já foi finalista do Prêmio Esso de Jornalismo na área. Grito Caiçara mostra, de forma crua e intrigante, a pressão exercida por milionários, políticos e instituições públicas sobre caiçaras na região do Rabo do Dragão, em Guarujá.

O novo filme tem a direção de fotografia e edição assinada pelo cineasta Tony Valentte, parceiro nos outros dois documentários dirigidos por Carlos Ratton: Colchão de Pedra e Nossa Louca Resistência, que estão disponíveis no Youtube.

A música tema é inédita e conta com a parceria dos músicos Roberto Canuto (letra), Luciano Albano (melodia e violão base), Luiz Oliveira (violão solo), Gabriel Panza (baixo, bateria e produção musical) junto com o Estúdio Wave. A assistência de produção e narração é de Bibiano Silva dos Santos.

Os documentários acabaram abrindo caminho para Carlos Ratton, que, além de produzir reportagens diárias escritas, se aventura em grandes reportagens audiovisuais, como a série Diário de um Repórter e Diário na Comunidade, ambas veiculadas pelo Diário do Litoral e expostas nas principais plataformas digitais.

Livro: Confissões de um Repórter

Confissões de um Repórter é a terceira obra literária do jornalista e une denúncias com reflexões sobre uma das funções mais nobres e importantes do Jornalismo: a de repórter.

Editado pela Amare, o livro tem o prefácio da jornalista e escritora Sandra Espilotro, que descreve a obra como ágil e direta, abordando casos reais vividos pelo autor. Ela também destaca que a obra funciona como um guia prático, oferecendo dicas, recomendações e sugestões aos estudantes de Jornalismo interessados em seguir a carreira de reportagem investigativa.

“Em um dos capítulos, Ratton explica que para sobreviver da profissão, um repórter precisa não só ter boas histórias, mas coragem para contá-las. E revela que todo repórter é jornalista, mas nem todo jornalista é repórter”, finaliza Sandra.