Com o objetivo de realizar intercâmbio de pesquisas sobre o gerenciamento ambiental da zona costeira do estuário de Santos, a Universidade Santa Cecília (Unisanta) e Agência Metropolitana da Baixada Santista (AGEM) assinam termo de cooperação técnica e científica, nesta quinta-feira (13), às 9h. O evento será realizado no Consistório da Unisanta, Rua Oswaldo Cruz, 277.
O convênio prevê a utilização dos dados e informações do Sistema Cartográfico Metropolitano – SCM-BS, produzido pela AGEM, no projeto Sistema Integrado de Gerenciamento Ambiental de Zonas Costeiras para o Estuário de Santos, desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas da Unisanta (NPH).
A pesquisa do NPH/Unisanta visa entender como os processos físico-ecológico, sociodemográficos e urbanos, que ocorrem no meio terrestre, afetam o meio ambiente aquático e de que forma este ambiente responde a estas pressões. A partir do conceito de análise integrada, o NPH busca construir uma base de conhecimento para o gerenciamento ambiental da zona costeira.
Assinarão o termo a reitora Sílvia Ângela Teixeira Penteado e a diretora-presidente Lúcia Maria Teixeira Furlani, pela Unisanta, e o superintendente da AGEM, Dr. Antonio Rubens Costa de Lara.
Tradição – Há mais de doze anos a UNISANTA mantém uma equipe pesquisando aspectos hidrodinâmicos do Estuário, através do Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas, tendo realizado quatro grandes estudos para a Codesp, tanto do estuário quanto da zona oceânica exterior.
Esses estudos são de grande importância para avaliar o impacto de construções portuárias, cais, marinas, molhes, dársenas, bem como o deslocamento de materiais carreados pelas águas, como sedimentos, resíduos de dragagem e até mesmo despejos acidentais. O NPH utiliza modelos matemáticos avançados de circulação oceânica, alguns já aplicados no Estuário de Santos e São Vicente.
Arquitetura – Esta não é a primeira vez que a Unisanta firma parceria com a AGEM. Em 2005, alunos do 3º ano do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisanta entregaram maquete do Forte dos Andradas, em Guarujá, como parte do projeto nacional Circuitos dos Fortes.
O objetivo do trabalho era oferecer aos turistas uma visão representativa do local, um dos mais ricos patrimônios históricos do País. A parceria para a realização da maquete foi assinada em outubro de 2004, por representantes da Universidade, da AGEM e do Exército brasileiro.
A maquete, com 2 por 2 metros, representa o sítio histórico e ambiental do Forte dos Andradas, que tem área construída de 15 mil metros quadrados e cerca de 2 milhões de área de preservação ambiental.