Participar do intercâmbio já contribuiu para que diversos estudantes da Unisanta conquistassem vagas concorridas de mestrado e doutorado em universidades estaduais e federais – inclusive no exterior. Além de ser um diferencial no mercado de trabalho.

Na noite de ontem (17/6), um grupo de alunos de Engenharia da Universidade Santa Cecília (Unisanta) esteve reunido com a Reitoria da Universidade para as últimas orientações antes do embarque para a Europa, onde os universitários participam, de 28/6 a 3/7, de intercâmbio internacional exclusivo em um dos mais importantes centros de pesquisa em microeletrônica do mundo, o Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Toulouse (INSA), na França.

Eles fazem parte da 20ª turma enviada pela Unisanta à França para estágio no Ateliê Interuniversitário de Microeletrônica (AIME), que recebe apenas, além dos estudantes brasileiros, alunos da França e da Espanha. Durante uma semana, os universitários participarão de todo o processo de fabricação de circuitos integrados (chips), produzindo esses componentes eletrônicos com o uso da nanotecnologia. Este ano foram selecionados nove alunos das engenharias Elétrica, Eletrônica, Química, Telecomunicação e Mecânica.

O intercâmbio é mantido por meio de acordo firmado com o instituto francês em 1996. Antes da viagem, os alunos participam de um período preparatório na Unisanta voltado ao desenvolvimento e à construção de circuitos integrados na tecnologia CMOS. O professor Djalmir Correa Mendes é o responsável da Universidade pelo projeto Toulouse.

Aulas preparatórias – “São 130 horas/aula, das quais 90 são teóricas e 40, práticas”, explica Mendes. “O objetivo do curso é ensinar, desenvolver e construir circuitos integrados na tecnologia CMOS com transistores IGFET por enriquecimento (transistores por efeito de campo com porta isolada). “O intercâmbio entre o AIME e a Unisanta permite que alunos de graduação de Engenharia Eletrônica, Elétrica, Telecomunicações e de Computação possam ter acesso a uma tecnologia de ponta que, no Brasil, dificilmente poderiam encontrar em cursos em nível de graduação”, acrescenta.