Desde pequena, Alexandra Boldrin acompanhava o seu avô, jardineiro, em reconhecimento de plantas, plantios e cuidados de vasos e jardins. “Minha veia para botânica sempre esteve presente em minha vida e o caminho para a profissão foi o mais natural possível”, afirma.
Unindo seu interesse de infância por plantas, em 1997, Alexandra participou do I Simpósio de Biologia, realizado na Unisanta. “Neste evento assisti a uma palestra que me marcou bastante. Além do assunto ser interessantíssimo, adorei a paixão do professor pelo tema e pela profissão de biólogo”, comenta. Incentivada, prestou vestibular em Ciências Biológicas, e, em 1998 ingressou na Universidade. “Foi assim que minha história com a Unisanta começou”, diz.
Entre as coisas que mais marcaram Alexandra estão os professores e o estágio que fez, durante três anos, no Herbário da Universidade. “O estágio no herbário foi muito marcante. Foi onde tive a oportunidade de realizar minha iniciação científica e apresentar diversos trabalhos em simpósios e congressos”, comenta Alexandra.
Ainda nos últimos seis meses de curso, Alexandra estagiou na Petrobras/Cubatão e depois que saiu da Universidade, a bióloga ainda trabalhou na Consultoria Paulista de Estudos Ambientais (CPEA). Trabalhou ainda na Agenda 21 (São Vicente), na empresa MARANGÁ Ambiental (Santos), e deu aula no SENAI.
Quanto aos estudos, Alexandra ingressou no mestrado (Strictu Sensu) em Ciências, na subárea Botânica, com taxonomia de pteridófitas, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB/USP). Após o mestrado, dedicou-se, por dois anos, a uma pesquisa de taxonomia de pteridófitas, custeada pela FAPESP.
Hoje, a bióloga faz pós-graduação (Lato Sensu) em Gestão de Projetos, em Santos e desde outubro de 2006 trabalha na EMBRAPORT (Empresa Brasileira de Terminais Portuários S/A) como coordenadora dos programas de compensação ambiental relacionados à flora.