Pelo terceiro ano consecutivo a Universidade Santa Cecília (UNISANTA) renovou o contrato com a Dow Brasil para o desenvolvimento do Projeto Mangue Limpo. O programa foi idealizado pelo Painel Consultivo Comunitário da empresa, que atua há doze anos, no município do Guarujá, com ações voltadas para as áreas da saúde, segurança e meio ambiente.

Na UNISANTA fazem parte do projeto os coordenadores do programa na Universidade, os professores do Curso de Ciências Biológicas, Orlando Couto Júnior e João Miragaia Schmiegelow, este último também coordenador do Curso. Além deles atuam no Programa, quatro alunos do 3º ano. Entre as atividades a serem realizadas está a continuação do estudo de fauna e flora do manguezal. As novidades deste ano ficam por conta do replantio nas áreas degradadas ao longo do Rio Santo Amaro e da participação do programa nas comemorações ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5/06), em Guarujá.

Haverá, ainda, a construção de um mini-museu em que a organização ficará a cargo dos alunos que fazem parte do projeto Mangue Limpo, Curso de Ciências Biológicas. Serão feitas, exposições de organismos como peixes, moluscos e caranguejos taxidermizados e a exposição de plantas através de exsicatas. A construção de um viveiro de mudas de plantas de mangue e uma estação de larvicultura para visitação e desenvolvimento de projetos, serão construídos ainda este ano.

Pesquisa – Localizado às margens do Rio Santo Amaro, distrito de Vicente de Carvalho, Guarujá, o manguezal já está sendo alvo de pesquisas dos alunos da UNISANTA.

“Através do convênio científico-tecnológico, a Unisanta disponibilizará um estudo detalhado da área de manguezal, com identificação da fauna e flora. Este estudo servirá de base para a futura construção de uma estação de visitação. O objetivo é proporcionar a educação ambiental no município”, afirma José Pereira, gerente de Segurança, saúde e Meio Ambiente da Dow Brasil – Unidade Guarujá.

Biodiversidade – Segundo o professor Orlando Couto Júnior, coordenador das pesquisas pela Universidade, as primeiras amostras coletadas no mangue indicam uma biodiversidade considerável de organismos marinhos. “Apesar de encontrarmos toda a espécie de lixo trazido pelo rio, a área não está totalmente degradada e é um refúgio de flora e fauna”, afirmou o biólogo.