A fase atual dos estudos contempla a produção pesqueira colocada à venda na Rua do Peixe e Mercado do Peixe, na Ponta da Praia, em Santos, e a influência do turismo e da indústria na pesca artesanal, entre outros temas.

A pesca artesanal  na Baixada Santista e na Jureia  está sendo alvo de novas pesquisas, por meio do Laboratório de Ecologia Humana (LabEH) da Universidade Santa Cecília (Unisanta), e do Programa de Pesquisa sobre Pesca, Diversidade e Segurança Alimentar (FIFO  – Fisheries and Food Institute), do qual a Universidade é sede no Brasil. Os pesquisadores do FIFO realizam  estudam temas como “pesca e segurança alimentar” e “diversidade e alimento para o futuro”.

Dois professores visitantes estão sendo aguardados, no mês de maio, para um trabalho conjunto com os  pesquisadores da Unisanta: os doutores A. Colonese e Brugere, da Universidade de York, da Inglaterra.

Um convênio com o Canadá, com a agência financeira  IDRC da Universidade de Winnipeg, daquele país  e com a participação do Prof.  Fikret Berkes,  diretor de Relações Internacionais do FIFO, ampliou os recursos para que as pesquisas, realizadas por um período de cinco anos, aprofundassem o conhecimento dos especialistas sobre a pesca artesanal no litoral do Rio de Janeiro (Paraty/RJ). Esse projeto foi finalizado em 2014.

Atualmente, estão sendo desenvolvidos estudos sobre a produção pesqueira colocada à venda na Rua do Peixe e Mercado do Peixe, na Ponta da Praia, em Santos; a reprodução da garoupa e a vulnerabilidade do cherne no estuário em determinados períodos;  a gestão de Unidades de Conservação (UC’s) e as atividades tradicionais caiçaras, que estão sob influência do turismo e da pesca esportiva, como ocorre na Jureia.

O FIFO já investigou, durante 25 anos,  temas como a : pesca artesanal,  reprodução de peixes; comercialização do pescado,  e a etnobiologia de pescadores  no Litoral  de São Paulo, Sul do Rio, costas da Bahia, e na a Juréia.

Por etnobiologia entende-se o  estudo das interações entre as populações humanas e os recursos naturais por elas explorados, relacionando o conhecimento que as populações locais têm sobre os recursos pesqueiros e o meio ambiente em que vivem.

O Laboratório de Ecologia Humana (LabEH) e o Programa FIFO estão funcionando na sala 82B, do oitavo andar do Bloco F da Universidade, na Rua Cesário Mota, 8. Suas pesquisas já são uma alavanca para a ampliação do curso de Pós- Graduação em Sustentabilidade de Ecossistemas Costeiros e Marinhos (PPG ECOMAR)da Unisanta.

O Laboratório de Ecologia Humana (LabEH) e o Programa FIFO estão funcionando na sala 82B, do oitavo andar do Bloco F da Universidade, na Rua Cesário Mota, 8. Suas pesquisas já são uma alavanca para ampliação do curso de Pós-Graduação em Sustentabilidade de Ecossistemas Costeiros e Marinhos (PPG ECOMAR)da Unisanta.

Direção

A nova gestão do FIFO (2014-2018) é composta pelo Diretor Executivo Prof. Dr. Mohamed Habib;  a Vice-Diretora, Profa. Dra. Milena Ramires; a Diretora de Pesquisa, Profa. Dra. Alpina Begossi e a diretora de Planejamento, Profa. Dra. Mariana Clauzet. Todos docentes do PPG ECOMAR da Unisanta.

Mohamed Habib é  livre docente pela Unicamp;  Alpina Begossi é PhD em Ecologia pela Universidade da Calinfórnia – UCDavis,  Milena Ramires e Mariana Clauzet são doutoras em Ambiente e  Sociedade pela Unicamp

Livros lançados

A parceria  do FIFO e da Unisanta, UNICAMP e IDRC (Canadá) produziu, em 2014, o livro Comunidades Pesqueiras de Paraty, de autoria de Alpina e Priscilla F.M. Lopes. Em 2013, foi reeditado o livro Ecologia de Pescadores da Mata Atlântica da Amazônia, com organização de Alpina Begossi.

Ainda em 2013, com pesquisa financiada pela Fapesp, Alpina Begossi, Eduardo Camargo e Salvador Carpi Júnior publicaram  “Os mapas da pesca artesanal e pescadores na Costa do Brasil”.

Está  sendo reeditado o livro  “Os Diários de Campo da Ilha dos Búzios”.

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