O trabalho de Raphael de Souza e Raphael Borges envolve site e aplicativo dirigidos a achados e perdidos, sem fins financeiros, com proposta de conexão entre as partes. O grupo vencedor poderá usufruir de uma sala no Parque Tecnológico de Santos por um ano, para desenvolver o trabalho, sem custo.
Raphael Carvalho de Souza e Raphael Borges, formados em Sistemas de Informação pela Universidade Santa Cecília (Unisanta), foram destaque no site da Prefeitura de Santos por serem membros de um dos grupos finalistas do Desafio Startup Cidadã 2017. A atividade foi realizada na sexta-feira (27/10) e no sábado (28/10) e fez parte da 3ª edição da Semana Municipal da Ciência e da Tecnologia.
A matéria da Prefeitura, publicada em 28 de outubro, destaca que, como parte do Desafio, 28 jovens pensaram projetos para resolver problemas sociais, de mobilidade urbana, meio ambiente e economia. Foram dez equipes selecionadas entre 60 inscritas, e os participantes passaram 30 horas ininterruptas numa maratona de desenvolvimento. O grupo de Raphael Carvalho e Raphael Borges também é composto por outros dois amigos: Elicio José do Nascimento Júnior e Daniel dos Santos Souza.
No Desafio, eles concorrem com site e aplicativo com os quais não pretendem ganhar dinheiro. Ambos são dirigidos exclusivamente a achados e perdidos e aproximará os dois lados. Para facilitar o encontro entre quem perdeu e quem achou, os envolvidos preencherão um cadastro com nome, telefone e e-mail. Há também a possibilidade, se quem achou o documento preferir, de deixar o documento encontrado com um parceiro do programa. Dessa forma, o proprietário pode retirá-lo no local informado pelo site.
Projetos concorrentes
Para o Desafio Startup Cidadã 2017, os concorrentes trabalharam em sete projetos: inteligência artificial em coaching para a carreira; conexão de achados e perdidos; sistema de automação de semáforos para facilitar a passagem de veículos de emergência; aplicativo para ajudar pessoas com deficiência a pegar ônibus; aplicativo que alerta para catástrofes e emergências; aplicativo que reúne o histórico de saúde do paciente e aplicativo de festas e eventos. Os trabalhos são avaliados por uma banca examinadora da Capital.
O grupo vencedor poderá usufruir de uma sala no Parque Tecnológico para desenvolver o trabalho, sem custo. O benefício será válido por um ano, com espaço próprio e exclusivo para a equipe. O segundo lugar poderá atuar por um ano no parque, em espaço coletivo. Já o terceiro lugar terá a possibilidade de consultar assessoria (há o suporte dos profissionais, porém sem espaço dentro do Parque Tecnológico).