Três professores da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) visitaram o Laboratório de Operações Unitárias da Unisanta (LOU) nesta última quarta-feira (14/9). Os docentes Edson Tomás, Luis Fernando Mercier Franco e Roger Zemp estavam acompanhados do coordenador do curso de Engenharia Química da Unisanta Prof. Dr. Luiz Renato Bastos Lia; do Prof. Dr. e coordenador do LOU Deovaldo do Moraes Júnior e do professor do curso de Engenharia Química Vitor da Silva Rosa.
A visita dos docentes da Faculdade de Engenharia Química da Unicamp teve como objetivo se adequar às novas diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC), dentro do curso de Engenharia Química. Ao contrário das demais instituições, a FEQ resolveu reestruturar todas as suas disciplinas de sua grade curricular. “A visita é justamente para que eles vejam como funciona o nosso laboratório, quais são os nossos equipamentos. Eles têm algo parecido lá, mas querem ver o nosso, que é uma referência”, explica o professor Luiz Renato Bastos Lia.
Além da reestruturação na grade curricular, a visita tornou-se importante ao descobrir-se que o objetivo dos professores da Unicamp era buscar inspirações para a remodelagem do seu laboratório. “E isso a gente vai poder acompanhar, como vão fazer e o que for aplicado por lá e der muito certo, podemos aplicar aqui também. É uma troca de informações, dicas, ensino, infraestrutura”, completa Lia.
Os docentes da FEQ dirigiram-se ao Laboratório de Operações Unitárias em prol também de uma troca de experiências, que lhes possam agregar conteúdo para ambas as universidades, futuramente. “A ideia é que você saia desse modelo conteudista para focar em competências e habilidades. Resolvemos mudar bastante, dar uma modernizada. A gente veio buscar inspirações, olhar o que vocês fizeram, quais as novidades, pensar em novos projetos, em uma nova ideia, uma coisa integrada”, diz o professor Edson Tomás.
Empolgados, eles olharam todos os equipamentos presentes no LOU e a sua ampla estrutura fornecidos para os estudantes e docentes da Unisanta. “A criatividade do Deolvado, da equipe, é fantástica, tem isso muito forte, essa vocação para criar coisas diferentes, experimentos, mas sempre focado no público-alvo dele, que são os alunos. Tudo que se faz na universidade não se faz para a universidade. É uma coisa aberta. Nesse ponto, as duas instituições se convergem, pois ambas querem fazer o melhor”, finaliza Tomás.