InovFabLab, laboratório de inovação da Unisanta e mudanças no Ensino da Engenharia são temas especiais na AT Revista

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O Caderno Especial sobre educação de A Tribuna, no domingo, focalizou também os modos eficientes de se avaliar os alunos, com entrevistas do diretor da Pedagogia, Fábio Giordano e da diretora do Colégio Santa Cecília, Marilisa Grotone.  

As novas estratégias e dinâmicas dos cursos de Engenharias da Unisanta foram temas abordados no Caderno Especial sobre Educação na AT Revista publicada no dia 28/10, na página 42. A matéria de quatro páginas aborda as mudanças na educação e o atual peso das notas acadêmicas hoje em dia.

José Roberto Cardoso, assessor acadêmico da Unisanta e professor licenciado da Poli USP,  explicou que a instituição adotou um novo conceito educacional nos cursos, tornando o aluno protagonista do processo de ensino e aprendizagem, trabalhando em um ambiente lúdico e integrador.

“Essa passou a ser a nova meta da Unisanta, para se manter à frente dos novos desafios do século 21, preparando os alunos para a Quarta Revolução Industrial, a era da conectividade”, disse Cardoso.

Para preparar melhor os alunos, a Unisanta irá inaugurar o InovFabLab no próximo dia 6/11, às 10h30,  um espaço para os estudantes de Engenharia, Comunicação, Arquitetura, Administração e Saúde, trabalharem em equipe, testar novas soluções para problemas antigos e conectar-se ao mundo empresarial na solução de desafios apresentados por empresários.

De acordo com o docente, o espaço contará com impressoras 3D, ferramentas de digitalização e computacionais de ponta para o desenvolvimento de projetos. “Esse projeto também será disponibilizado, em uma proposta inovadora, ao Colégio Santa Cecília e à comunidade” comenta.

Avaliação de alunos

O diretor da Faculdade de Pedagogia e docente do Mestrado de Ecologia da Unisanta, Fábio Giordano, falou à AT Revista sobre modos eficientes de se avaliar os alunos ao longo do curso. A matéria de quatro páginas, publicada no caderno especial de educação  tem como objetivo mostrar que a nota não é o único meio de avaliação possível entre professores e alunos.

Para Giordano, avaliar é uma tarefa complexa e exige do docente muito mais que aplicar itens de um questionário que possam ser traduzidos em uma única nota. Ele ressalta a relevância das atividades práticas, como projetos interdisciplinares, na avaliação dos alunos desde o primeiro ano. “Uma universidade não pode formar um aluno apenas para obter boas notas, mas também para ter interesse em aprender coisas novas, em ter autonomia e, sobretudo, iniciativa”. O docente ainda salienta que esses aspectos são potencialidades que o mercado de trabalho está avaliando.

Na matéria, é destacado o projeto de exposições de produtos pedagógicos, como brinquedos e projetos educativos, construídos pelos estudantes do curso. O professor explica que, além das exposições, há o estímulo de bolsas de estudo e estágios realizados pelo Governo Federal em escolas municipais, estaduais e particulares de Santos e São Vicente. “O Projeto de Estágio Curricular obrigatório é uma atividade que aproxima a universidade, a escola e o aluno da realidade profissional”, disse Giordano.

Com esse projeto, a nota é composta por um conjunto de atividades que se complementam e se inter-relacionam durante cada período bimestral. “Ou seja, nossa avaliação concilia os resultados de teoria, pesquisa e prática, sendo a nota apenas uma consequência desta sólida formação”,  explica o docente.

Colégio avalia o desenvolvimento do aluno

A Diretora do Colégio Santa Cecília, Marilisa Grottone, também foi procurada para falar sobre a importância das notas no período letivo. De acordo com a Diretora,  o progresso dos alunos sobre o conhecimento   é ‘contínuo, permanente e cumulativo; desenvolvido durante todo o período letivo; respeitando sua essência, seu tempo e valorizando cada conquista’.

Uma avaliação que não depende da educação formal é realizada pelo Projeto Jovens Empreendedores – Primeiros Passos, uma parceria com o Sebrae /SP. “As crianças , desde a Educação Infantil, colocam em prática tudo que foi trabalhado nas aulas e saem-se muito bem. Revelam talentos que, até então, nem os próprios pais eram sabedores de que seus filhos tinham”, comenta Marilisa.

No colégio, os estudantes do Ensino Médio vivenciam atividades práticas desenvolvidas no ambiente universitário por meio do Projeto Experimentando o Futuro,  que promove a compreensão do aluno suas habilidades e competências, vivenciando o universo das profissões e possibilidades de atuação.