Quando ainda estava no quarto ano da Faculdade, Andréa foi selecionada para participar do Grupo de Estudos para a Magistratura (GEM) da Unisanta, coordenado pelo professor e juiz de Direito Marco Antônio Barbosa de Freitas.

Casada, mãe de um bebê e detentora de um sonho de muitos estudantes de Direito, o de ingressar na magistratura. O sonho de Andréa Aparecida Nogueira Amaral Roman, formada pela Faculdade de Direito da Universidade Santa Cecília (Unisanta), se tornou realidade com a aprovação no 185° concurso da Magistratura do Estado de São Paulo.

A trajetória não foi nada fácil. Diferente de outros candidatos com tempo integral para se dedicar aos estudos com vistas ao ingresso na concorrida carreira jurídica, Andréa intercalava momentos de estudo com a amamentação da filha de quatro meses, que “algumas vezes ocorriam simultaneamente”, comenta.

Na primeira tentativa, foi com toda a família para o Paraná. Ficou surpresa ao saber que havia passado para a segunda fase, o que lhe trouxe um grande estímulo. Quando soube que não estava entre os aprovados nessa segunda etapa no Paraná, uma semana depois já estava fazendo o mesmo concurso, mas desta vez a primeira fase do 185º, em São Paulo (SP).

“O concurso de São Paulo teve uma questão anulada e, com isso, alcancei a nota de corte para a segunda fase”, lembra,  aliviada. A festa de um ano de sua filha não aconteceu, pois teve que dar lugar ao estudo da mamãe para a segunda fase da magistratura.

“Não foi nenhum mar de rosas. Chorei muito, pela dificuldade, pelo cansaço físico e principalmente mental, por todas as vezes em que eu estava trancada no escritório e minha pequena batia a mãozinha na porta chorando e pedindo a mamãe”.

“Ainda estou com dificuldade de acreditar que o que eu estou vivendo não se trata de um sonho.”

Formação – Quando ainda estava no quarto ano da Faculdade, Andréa foi selecionada para participar do Grupo de Estudos para a Magistratura (GEM) da Unisanta, coordenado pelo professor e juiz de Direito Marco Antônio Barbosa de Freitas. Por cerca de cinco anos permaneceu vinculada às atividades do GEM.

Ter participado do grupo de estudos coordenado pelo professor Marco Antônio foi essencial na minha preparação. Isso porque lá pude conviver com juízes e com candidatos que já se encontravam extremamente preparados, tanto que foram aprovados pouquíssimo tempo após meu ingresso. Com todos eles era possível obter dicas acerca da preparação necessária ao alcance desse grande objetivo – a carreira na Magistratura do Estado de São Paulo”.

Ela ressalta o valor agregado por ter convivido com o professor Marco Antônio, que também foi seu supervisor de estágio. “Ele me ensinou a ter persistência, foco e disciplina. A ele sempre o meu muito obrigada”.

“Em relação à Unisanta, posso dizer que foi o lugar onde me senti acolhida e onde apostei minhas fichas. Sabia que lá eu encontraria a base para o caminho que eu decidi trilhar antes mesmo de me matricular no curso de Direito. Tive professores excelentes e que são muito queridos até hoje. Eu era praticamente ‘sócia’ da biblioteca e lá sempre encontrei as obras que buscava”.