Pesquisa aponta que Ensino Superior garante remuneração média 144% maior

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O Brasil é o país em que terminar o ensino superior garante a maior vantagem salarial e empregabilidade, em relação ao ensino médio completo e ao incompleto, entre 46 países avaliados pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), conforme estudo divulgado nesta terça (8/09). Os dados estatísticos compararam a educação em 46 países – além dos 38 membros da organização, foram incluídos Brasil, China, Rússia, Índia, Indonésia, Argentina, Arábia Saudita e África do Sul.

Para Lúcia Teixeira, presidente da Universidade Santa Cecília e do Semesp, entidade que reúne instituições de ensino superior do Brasil, os dados “confirmam uma realidade que se repete há alguns anos no país. Ressaltam a importância dessa divulgação, para que os jovens prossigam em suas carreiras, não desistam, e que seja incentivada a formação superior de qualidade, uma das formas de garantir melhor remuneração e empregabilidade, o exercício da cidadania, além do desenvolvimento e competitividade do país”.

De acordo com os resultados, graduar-se numa faculdade garante ao brasileiro uma remuneração média 144% acima da dos que terminaram o ensino médio. Em comparação com os que não concluíram o ensino médio, a remuneração dos graduados é mais que o triplo (258% acima). “O país deve incrementar políticas públicas que garantam a permanência do aluno no ensino superior, com financiamentos ao estudo, de modo a possibilitar a grandes camadas da população essa melhoria”, completa a educadora.

Lucia afirma ainda que “isso deve se refletir a longo prazo no mercado de trabalho, especialmente pós-pandemia e necessitamos garantir aos grupos mais vulneráveis a possibilidade de se formarem, com acesso a empregos mais qualificados”. Pesquisas de empregabilidade realizadas regularmente pelo Semesp confirmam também os dados divulgados pela OCDE.

Pós-graduação lato e stricto sensu também garante ganho extra em relação ao diploma anterior, universitário. A continuidade dos estudos e o incentivo à educação superior deve ser prioridade no Brasil, em que apenas 21% da população entre 25 e 34 anos tem formação universitária, menos da metade do que outros países, como Estados Unidos (50%), inclusive alguns da América do Sul (Chile, etc).

Outros indicadores
O INSTITUTO SEMESP projetou a empregabilidade por nível de instrução:
O número de vínculos empregatícios deve diminuir 14,7% para quem tem ensino fundamental
5,3% para quem tem ensino médio.
Apenas 1,3% para quem possui ensino superior completo.
* Pesquisa do Instituto Semesp divulgada em julho de 2020.

PESQUISA DO IBGE** confirma que desemprego é maior entre trabalhadores com escolaridade mais baixa:
Desemprego entre as pessoas com Ensino Médio incompleto 20,4%;
Para o grupo com nível superior incompleto 14%;
Nível superior completo (6,3%).
**Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua), divulgados em maio de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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