No dia 12 de setembro, o Mercado do Marapé completará 55 anos e a estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Odiléia Souza dará, como presente ã instituição, uma proposta de “Retrofit” (reforma de antigo edifício).

O edifício do Mercado do Marapé teve papel importante no abastecimento local, como mercado de bairro, e pela arquitetura podemos inseri-los no cenário modernista brasileito, dos anos 40 e 50, reconhecida internacionalmente como de grande qualidade, destacando especialmente sua condição plástica e o mural do importante artista modernista, Clóvis Graciano.

Segundo Odiléia, a principal motivação para um “Retrofit”é revitalizar com características históricas e arquitetônicas peculiares, de forma a aumentar sua vida útil e necessidades ocupacionais atuais, mediante o uso de tecnologias sistemas prediais, materias contemporâneos e etc.

“Projetar um retrofit exige determinados cuidados que não podem ser deixados de lado. A partir de todo levantamento bibliográfico, histórico e de campo, foram definidas essas premissas para o Mercado”, disse a estudante.

Odiléia explica que inicialmente o mercado tinha a característica de equipamento auxiliar no abastecimento dos moradores do bairro. “Esse uso não mais se justifica e a inserção da prestação de serviços, como já vinha acontecendo, foi privilegiada”.

“A segunda parte era a manutenção de certos traços simbólicos do edifício, como a caixa d’água e o painel de Clóvis Graciano. Ao mesmo tempo, foi proposta uma necessária e radical atualização tecnológicos dos materiais de revestimento, tanto internos como externos”, explica. “Mudanças desse tipo podem trazer impactos atualmente positivos que podem inclusive irradiar uma nova fisionomia para o comércio do bairro”, finaliza.