Santos – Autor de Revolution 9, livro que inspirou a realização do documentário Renata, Marcelo Pirilo Teixeira sempre teve seu nome ligado ao esporte e a educação. Seu pai, Milton Teixeira, foi um conceituado atleta de basquete, um vitorioso dirigente de voleibol e como presidente do Santos FC levou o clube da Vila Belmiro ao seu último título de campeão paulista. Milton Teixeira criou a Universidade Santa Cecília (UNISANTA), da qual é seu chanceler.
Marcelo, que divide seu tempo entre as funções de pró-reitor administrativo da UNISANTA e a de diretor-presidente do Sistema Santa Cecília de Rádio e TV Educativas com as de presidente do Santos FC, cargo que ocupa pela terceira vez (segunda consecutiva), herdou do pai o amor pelo esporte. Foi delegado regional e vice-presidente da Federação Aquática Paulista, além de presidir a Associação Santa Cecília de Esportes, agremiação que figura entre as três melhores do ranking nacional de natação, além de fazer parte da elite do basquete paulista.
Como dirigente esportivo teve seu primeiro contato com Renata Agondi, a jovem nadadora de 23 anos que trouxe para reforçar a equipe da Santa Cecília, associação pela qual ela viria a obter grandes resultados, principalmente em termos de águas abertas.
“Em um mergulho profundo nos seus diários íntimos, percebi que tanto a admiração por Renata quanto o desejo de perpetuar sua trajetória não eram argumentos fortes para justificar a feitura de um livro”, explica Marcelo Teixeira. “Revolution 9 deu a Renata a oportunidade de eternizar seus sonhos e a nós a chance de um crescimento espiritual e emocional, de sentirmos a sua grande paixão pelos Beatles e por seu esporte preferido: a Natação”.
Para Marcelo, porém, não bastava apenas o livro. “Renata teria de ganhar forma de uma maneira mais consistente e, em certos aspectos, até mesmo palpável, visível e audível para que suas ações, pensamentos, anseios, vontades, frustrações e ideais fossem elevados a uma potência infinita”.
Nasceu daí a idéia de transformar a obra literária em um documentário, vindo logo à tona o nome de Rudá de Andrade, diretor notável, de rica bagagem técnica e cultural.
O documentário Renata é enriquecido pelo monologo de Esther Góes e a narração de Renato Borghi. Imagens de mídias diversas desfilam numa sequência emocionante, embaladas por uma trilha sonora especialmente composta por Livio Tragtenberg.