Visitar os corredores que dão acesso ao Ateliê de Arquitetura da Unisanta é uma experiência ímpar, diante das mostras que  se  sucedem ao longo do ano letivo.  Desta vez,  são os alunos do primeiro ano, com exposição de bancos.

Ninguém diz que aquele banco charmoso, com uma almofada colorida de flores , esconde um pneu velho em sua estrutura. Ou que aquele Puff Articulado transforma-se rapidamente em espreguiçadeira, cadeira e mesa. São alguns dos exemplos de criatividade dos alunos do primeiro  semestre dos cursos de Arquitetura e Design de Interiores, que expõem seus trabalhos nos corredores do Ateliê, no quinto e sexto andares do Bloco M-5.

As professoras Maria Rita Gody e Cristina Ribas desafiaram os estudantes daqueles cursos a aplicar o que aprenderam na Disciplina Desenho do Objeto. Propuseram um estudo ergométrico, estrutural, organizacional e de design. Após as pesquisas, eles criaram seus projetos, a maioria com apelos à sustentabilidade.

Clarissa Bueno e Paula Cardoso construíram um banco se utilizando de um pneu velho, almofada colorida, cordas e um pé de ferro, este feito com vergalhão de obra.

O Puff Articulado  foi  criado por Jonas Santos Salomão e Raul Marques C. Ferreira.  O banco Componível, com curvas e círculos, de madeira ecológica, é obra de Bruce Sealy, Juliana Oliveira e Igor Mota.

O Banco Fit foi feito sem parafusos. Pode ser desmontado e levado para qualquer lugar, inclusive à praia. Uma forma se encaixa na outra. Seus autores são Matheus Lourenço e Leandro Bezerra.

O banco DoFlamingo, de Bruna Portela e Tulio Vecci, lembra, pela forma e cores, a bela ave de penas características, com pernas finas e pescoço alongado. Segundo seus autores, a inspiração veio também do personagem do anime japonês Donquixote Doflamingo. A estrutura foi feita de vergalhão e sua altura é adequada a banquetas para lanchonetes e bares.

Haline Murelo e Maria Aparecida Silveira , do curso de Design de Interiores, construíram um banco inspirado em dobraduras de papel. O banquinho Triqueta, que vira mesa em segundos, é obra de Bárbara A. Almeida e Jhonattan C Villani.

Um banco pensado para crianças foi feito por João Pedro e Ives Augusto. São quatro triângulos se encaixam, sem parafusos, no Banco Equisóceles. O nome foi tirado das palavras equilátero (triângulo com medidas iguais) e isósceles (triângulo em que duas medidas são iguais).

Alguns outros bancos foram criados com material de construção, cabos de vassoura e varetas. São esses alguns dos exemplos da mostra Banquinhos, que pode ser vista nos corredores do quinto e sexto andares da Faculdade de Arquitetura de Santos, no Bloco M-5, por alunos e professores da Instituição, até 22 de outubro.