Com o título “Brazilian Dream da Infraestrutura“, Carlos Sanseverino discorre sobre o fortalecimento que a economia vem ganhando e como ela pode ser usada a favor de novos projetos sobre infraestruturas dentro do Planejamento do País.
Carlos Sanseverino, mestrando em Direito da Saúde da Universidade Santa Cecília, concedeu entrevista ao blog do repórter Fausto Macedo, do jornal O Estadão. Ele é advogado, professor de Direito, Diretor da Comissão Nacional Infraestrutura da OAB Federal, Conselheiro o da OAB-SP, presidente da Comissão de Infraestrutura, Logística e Desenvolvimento Sustentável da OAB-SP , membro do IASP (Instituto dos Advogados de São Paulo) e do IBDEE (Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial).
Ao longo do texto, Sanseverino comenta sobre a economia do país, mostrando seus lados positivos, como o fortalecimento da economia, que pode criar condições favoráveis a um amplo pacote de infraestrutura. Discorreu sobre a a queda da inflação e da taxa de juros, e seu lado negativo, em que o dinheiro arrecadado dessa diminuição de impostos não é o montante suficiente investido no planejamento da infraestrutura e é bem menos que a metade necessária para novos projetos.
Por esse motivo, afirmou, o país recebe cada vez mais investimentos estrangeiros. Exemplificou com a China, que foi responsável por 35% de todo o investimento em infraestrutura e energia que o Brasil teve em 2017. Foram cerca de US$8,5 bilhões.
Nas últimas décadas, o Brasil investiu, ao todo, 2% do PIB, quando precisaria, ao menos, de 5% para cobrir a depreciação atual e subir no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial. Em 2017, o Instituto Internacional de Desenvolvimento de Gestão (IMD) e a Fundação Dom Cabral mostraram dados em que o Brasil caiu pelo sexto ano seguido no ranking mundial de competitividade, ocupando assim, a 57ª posição entre 61 países.
No texto, há uma menção ao ministro Maurício Quintella, em que ele apresenta, durante o 5º Fórum de Infraestrutura e Logística do Lide, realizado em São Paulo, em agosto de 2017, uma comparação de matrizes de transporte de carga, no qual serão investidos cerca de 25% no setor ferroviário e 17% no aquaviário. O setor rodoviário será o de maior investimento, com 58%.
Sanseverino comenta sobre importantes projetos que deverão atrair investidores estrangeiros, como, por exemplo, a criação do Ferrogrão, uma ferrovia ligando as regiões produtoras de soja do Centro – Oeste aos portos. O governo ampliará o pacote de concessões, seja com 900 quilômetros em rodovias, no setor portuário ou na ampliação das telecomunicações.
Ao final da matéria, Carlos Sanseverino diz que o país têm condições de superar os desafios na infraestrutura, encerrando o ciclo de crise econômica e déficit social que vem tendo ao longo dos anos.
Fonte: O Estadão