O atleta de 18 anos quebrou o recorde sul-americano dos 1500m livre no início de abril e se prepara para disputar o Troféu Maria Lenk, no começo de maio
O nadador da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Guilherme Costa, foi tema de uma matéria especial da edição do último sábado, 22/4, da Folha de S. Paulo, na versão impressa e no site do jornal. A Folha destacou a performance recente do atleta de 18 anos, e afirmou que Guilherme “fez reacender a expectativa de bons resultados de um brasileiro nos 1.500 m livre”.
A matéria, publicada na página B9 do caderno de Esporte, ressalta o desempenho do atleta, que quebrou o recorde sul-americano dos 1500m livre no Torneio Regional Infantil a Sênior, em Santos, no começo do mês, com um tempo de 15min05s23. Além disso, mostra a evolução do nadador, que em um ano melhorou em 21 segundos sua marca pessoal nos 1500m livre.
No texto, o atleta falou da expectativa para o Troféu Maria Lenk, no início de maio, e o desejo de disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. “Eu estou muito confiante para já entrar na casa dos 14 minutos no Maria Lenk. Em 2020, nos Jogos de Tóquio, quero medalha e acredito que com minha melhora é possível disputá-la. Penso em nadar 14min38s, mas sei o quanto tenho que melhorar a cada ano.”, afirmou.
A matéria também tratou de aspectos da vida pessoal do atleta, como a origem de seu apelido “cachorrão”. Em uma visita a Angra dos Reis, o nadador foi mordido por um cachorro. Algum tempo depois, Guilherme retornou ao local e descobriu que o cachorro havia morrido. Assim, se iniciaram as piadas, que ressaltavam a “letalidade” de Guilherme.
O nadador explicou que tem como uma de suas metas colocar o Brasil novamente na elite dos 1500m livre. “Quero motivar os mais novos a nadar as provas de fundo, retomar uma tradição perdida no Brasil. Os jovens querem nadar os 50m e 100m livre por terem em quem se espelhar. É pelo exemplo que dá pra motivar a molecada”, concluiu.