De acordo com relatório que acaba de ser divulgado pela Federação Internacional de Natação (FINA), o Brasil e, em particular os nadadores nacionais servem de exemplo para o mundo, quando se trata de combate ao fantasma do doping. Em 2006, a maior entidade do esporte mundial realizou 1.131 exames antidoping. Fora de disputa, foram testados 721 atletas de 41 países. Em competição, foram 567 atletas de 51 países num total de 752 testes realizados.
Nada menos que 18 dos melhores atletas brasileiros foram submetidos a avaliações, entre os quais seis integrantes da atual equipe da Universidade Santa Cecília (UNISANTA). Como prova inconteste de que a natação brasileira é atuante na luta contra o uso de substâncias dopantes, todos os testes deram negativos.
Destes 18, onze foram submetidos aos chamados testes surpresa, fora de competição: Felipe May (UNISANTA), Mariana Brochado, Flávia Delarolli, Nicolas Santos, Rebeca Gusmão, Felipe Lima (UNISANTA), Gabriel Mangabeira, Thiago Pereira, Guilherme Roth, Kaio Márcio (UNISANTA) duas vezes e até mesmo o Xuxa, que nem competiu no ano competiu, mas foi testado mesmo assim.
Nos testes realizados em competição, também foram onze nadadores brasileiros avaliados: Henrique Barbosa, Ana Marcela Cunha (UNISANTA), Kaio Márcio (UNISANTA), Nicolas Santos, Leonardo Guedes (UNISANTA), Rebeca Gusmão (duas vezes), Luiz Lima (UNISANTA), Poliana Okimoto, Rodrigo Castro, Guilherme Roth (duas vezes) e Fernando Silva.
Tanto nos exames em competições como, principalmente, nos chamados teste surpresas a intenção da FINA é a de salvaguardar a pureza da prática do esporte. O Brasil, no entender do técnico Márcio Latuf, da UNISANTA, tem dado mostras inequívocas de fazer do esporte um terreno livre de ervas daninhas. “Nossa política antidoping é exemplo para outros países e a UNISANTA orgulha-se de fazer parte deste trabalho comandado pela CBDA”, destaca Latuf, também, integrante da Comissão Técnica permanente da seleção nacional de natação.