Pesquisadores da UNISANTA e do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP) apresentam, nesta quarta-feira (amanhã), às 9 horas, no Consistório do Bloco M, Rua Oswaldo Cruz, 255, relatório de um ano do Projeto EcoManage, além de discutir sugestões para o 2006.
Prever, evitar e atenuar impactos nas regiões costeiras, devido a interferências do homem e/ou da natureza, é um dos objetivos do EcoManage – Sistema Integrado de Gerenciamento Ecológico de Zonas Costeiras (Integrated Ecological Coastal Zone Management), com apoio da União Européia.
A primeira reunião foi em fevereiro, na UNISANTA, em Santos, com a participação de representantes do Brasil, da Itália, Holanda, Portugal, Argentina e Chile. A segunda foi de 26 a 30/09, em Lisboa, Portugal.
Na América Latina – No estuário santista, cabe à UNISANTA os estudos de Hidromodelagem dos dados físicos do oceano, os levantamentos sobre a flora e fauna da borda do estuário santista e os estudos socioeconômicos. A USP pesquisa a produção primária da cadeia alimentar e a ecotoxicologia da água do lodo na área do canal.
O primeiro encontro foi em fevereiro, na UNISANTA, quando especialistas dos seis países envolvidos disponibilizaram a todos os parceiros os dados existentes, traçaram metas para a primeira etapa e fizeram o levantamento bibliográfico. A pesquisa utiliza modelos matemáticos avançados, alguns já aplicados pela UNISANTA, desenvolvidos em parceria com o Instituto Superior Técnico de Lisboa (IST) e com a firma HIDROMOD no Estuário de Santos.
Na América Latina estão sendo estudados os estuários de Santos, o mais complexo dos três com diversas intervenções do homem, contribuição de rios, do Porto, indústrias etc; o de Baía Blanca, mais aberto, menos complexo e o Fiorde do Chile, com profundidades de até 100 metros.
Os estudos de ponta iniciados na Universidade desde 1995, por meio do Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas (NPH), foram motivo preponderante para que a Universidade Santa Cecília fosse incluída entre as duas únicas universidades brasileiras a participar do Ecomanage. O Projeto faz uso de imagens de satélites e levantamentos/estudos já realizados nos locais.