Nil Elmas Taskin, Matilde Castagnoli e Sigrid Danmark Holmriis

Em agosto do ano passado, o Colégio Santa Cecília recebeu três intercambistas pelo Programa de Intercâmbio do Rotary Club para cursar a segunda e a terceira série do Ensino Médio. As alunas são Matilde Castagnoli, da Itália; Sigrid Danmark Holmriis, da Dinamarca; e Nil Elmas Taskin, da Turquia.

Na hora de decidir quais países gostaria de ir para um intercâmbio, Matilde, de 18 anos, colocou o Brasil como uma de suas opções. A italiana explica que tinha muito interesse no país sul-americano. “Eu escolhi o Brasil porque eu acho um país muito legal e queria conhecer a cultura brasileira. Eu tinha muita curiosidade para descobrir como era”.

A estudante ainda destaca a recepção do Colégio Santa Cecília com ela e as demais intercambistas: “Nós fomos recebidas muito bem, a coordenadora Laya conversa com a gente, acho ela muito legal e os professores também. Os colegas de classe falam bastante comigo e me fazem várias perguntas”.

A dinamarquesa Sigrid, de 16 anos, ressalta que tem gostado muito da sua experiência no país. Para ela, o maior desafio tem sido entender o idioma local, mas conta que está aprendendo cada vez mais, principalmente no seu cotidiano com os outros alunos no Colégio.

“ (A experiência) tem sido muito boa, eu gosto muito do Brasil, dos meus amigos e também amo a cultura. O colégio é legal, é um pouco difícil aprender português, mas eu estou melhorando, acho que comecei a aprender mais conversando com os amigos aqui”, completou.

Sobre as principais mudanças que percebeu ao se mudar para o Brasil, ela destaca que o povo brasileiro é bem mais caloroso do que em seu país. Além disso, explica que sentiu uma grande diferença no clima, que é bem mais quente. “A cultura é muito diferente, na Dinamarca todos são muitos frios, aqui você abraça e beija os outros. No Brasil, também é muito mais calor”.

Para Nil, de 18 anos, passar pelo processo do intercâmbio em um lugar tão diferente de seu país de origem foi um pouco desafiador. A turca ressalta que sentiu uma grande diferença entre o Brasil e a Turquia, mas se sente bem em estar aqui, com as amizades que fez.

“Eu cheguei no Brasil em julho do ano passado e para mim tem sido muito diferente, mas é legal, eu gosto de estar aqui. (No colégio) tenho muitos amigos e amigas, é tudo muito feliz”, conclui a aluna.

A coordenadora do Ensino Médio do Colégio Santa Cecília, Laya Matos, relata que ter as intercambistas na escola tem sido uma experiência extremamente enriquecedora para toda a comunidade escolar. “A troca cultural que ocorre é vasta e vai muito além da sala de aula, abrangendo hábitos alimentares, costumes familiares e diferentes formas de vivência escolar. Esse convívio amplia horizontes, tornando o ambiente educacional ainda mais dinâmico e acolhedor”.

Ela ainda ressalta que é uma oportunidade valiosa para ampliar a visão de mundo dos estudantes e mostrar a diversidade de modos de vida no cotidiano. “Esse contato direto desperta o interesse por novos idiomas e culturas, incentiva a empatia e fortalece o respeito às diferenças. Além disso, promove a valorização da diversidade, preparando os alunos para um mundo cada vez mais globalizado”.

Para finalizar, ela menciona “as três intercambistas são muito responsáveis, amorosas, educadas e atenciosas com todos os professores, alunos e funcionários, é uma alegria a presença delas no nosso Colégio. As famílias que as receberam aqui no Brasil, também são bem participativas e atenciosas”.