Coordenador do curso de Farmácia da Unisanta fala sobre automedicação para o jornal A Tribuna desta sexta-feira, 3/5

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Segundo o farmacêutico e docente Walber Toma, as pessoas esquecem a maioria das coisas que são ditas pelo médico e têm receio de perguntar

Consultado pelo jornal A Tribuna, o farmacêutico Walber Toma, coordenador do curso de Farmácia da Universidade Santa Cecília (Unisanta), explicou, com base em trabalhos publicados, que as pessoas tendem a esquecer 80% de tudo o que é dito sobre a medicação pelo médico ou farmacêutico.

A matéria, publicada na página A-6 do Caderno Cidades da edição desta sexta-feira (3/5), informou que 22% dos entrevistados em uma pesquisa realizada pelo DataFolha a pedido do Conselho Federal de Farmácias (CFF), tiveram dúvidas a respeito do uso dos produtos, mas um terço de pessoas não buscou esclarecê-las.

Walber explica que as pessoas não esclarecem suas dúvidas por acharem que não são importantes. “Para piorar, têm dúvidas e ficam com receio de perguntar, achando que pode ser algo banal. Então, acabam não tomando a medicação e pedindo conselhos para o vizinho, por exemplo”.

Segundo o texto, a pesquisa sobre automedicação traz que ‘77% dos entrevistados admitiram utilizar remédios nos últimos seis meses e quase metade tomou algo por conta própria pelo menos uma vez ao mês’. Cerca de 25% ingerem medicamentos todo o dia ou ao menos uma vez por semana. As mulheres são a maioria que adotam essa prática, com 53%.

Além disso, o estudo mostrou outra modalidade de automedicação a partir de medicamentos prescritos, em que a pessoa possui a receita dada pelo médico, mas ‘não usa o medicamento conforme orientado’.