“Novembro Azul, tempo de prevenção”. Foi com esse título que a reportagem do jornal A Tribuna desta quarta-feira (1/11), através de Sheila Almeida, buscou informar e ajudar a prevenir os homens, no mês de conscientização sobre o câncer de próstata.

Este é o segundo tipo de câncer que mais mata os homens no mundo. Como exemplo de superação, está o professor e coordenador de Educação Física do Colégio Santa Cecília, além de Assistente de Coordenação Geral do Esporte da Unisanta, José Luiz Óca. O esportista descobriu  que tinha câncer de próstata em 2009.

“Foi uma surpresa. Eu tinha 44 anos, fui fazer um exame de rotina no cardiologista para as atividades físicas e o médico falou: já que vai tirar sangue, vou pedir também o PSA. Aí, descobriu”, comenta Óca.

O professor diz ter entrado na sala de operação como se nada acontecesse. Ele também passou por 35 sessões de radioterapia em São Paulo.

“Já se passaram mais de nove anos. Conheci gente que precisava de intervenção cirúrgica e não quis, porque disse que iria broxar. ExisteM riscos. No meu caso, a ereção continua normal, só a ejaculação, por conta da retirada da próstata, que é a seco. Mas graças a Deus nunca tive nenhum outro problema. Faça o que tem que ser feito, com fé. Quanto mais você vira as costa e empurra os problemas com a barriga, pior”, conclui o educador físico.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo e professor da Faculdade de Medicina da USP, Flavio Trigo, “Há um levantamento que diz que, se todos os homens vivessem 120 anos, provavelmente teriam câncer de próstata, porque é uma doença cuja probabilidade de ocorrer cresce com a idade”.

A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de que em 2017 o Brasil tenha 61,2 milhões de casos diagnosticados.