O ciclista de Santos, Gideoni Rodrigues Monteiro, de 26 anos, entra no Velódromo Olímpico do Rio para competir no domingo (14) na prova Omnium, considerada a mais complexa da modalidade, disputada ao longo de dois dias. Os Jogos no Rio de Janeiro irão reunir 192 ciclistas de 36 países divididos em dez provas, sendo cinco provas masculinas e cinco femininas.

Apesar de competir em casa, o ciclismo de pista brasileiro não ganhou vaga por ser o país sede, mas conquistou lugar na modalidade, após Monteiro terminar o ranking olímpico na 15ª. colocação, no último dia do Mundial de Ciclismo, em março deste ano. Atualmente o ciclista brasileiro é o 28º. colocado no ranking mundial, que é disputado aproximadamente por 460 atletas. O atleta conta em seu currículo com o bronze (omnium) nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015; 4º. lugar (omnium) nos Jogos Sul-Americanos de Santiago, em 2014 e campeão (omnium) brasileiro, em 2014.

A omnium pode ser comparado ao pentatlo moderno, mas contendo seis provas no seu programa. O vencedor é o atleta que conseguir somar a maior quantidade de pontos ao final de todas as provas. As provas da omnium são: Scratch, Perseguição Individual, Eliminação, 1 km Contrarrelógio, Flying Lap e Prova por Pontos.

No dia 26 de julho, Gideoni foi o primeiro ciclista olímpico a dar pedaladas na pista do Velódromo da Rio 2016. Hospedado na vila desde o dia 25, o brasileiro conta que a experiência adquirida no período de intercâmbio na Europa será fundamental para o final da sua preparação no Rio de Janeiro.

“A experiência que conseguimos adquirir durante as últimas temporadas competindo fora do Brasil será muito importante para definir os últimos detalhes e chegar no dia da competição com uma cabeça boa. O período de preparação ocorreu da melhor maneira e agora é só me familiarizar com a nossa pista, que é rápida e está em excelentes condições”, declarou o brasileiro, que está em sua primeira participação olímpica.

Sobre a medalha olímpica, o atleta é cauteloso. “O objetivo é terminar no top-10. Mas claro que o sonho maior é subir ao pódio e conquistar uma medalha. O importante é que eu esteja calmo, relaxado e coloque em prática tudo o que aprendi nestes últimos dois anos. Quem sabe, contando ainda com o apoio da torcida brasileira, eu possa ir longe”.

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