Créditos: Arquivo pessoal

Promessa do caratê, a atleta da equipe Resistência/Unisanta/Fupes/Homelife de Santos participou do torneio Open, em janeiro

Representando a Seleção Brasileira de Caratê na primeira competição do circuito internacional da modalidade, o Open em Paris, a carateca Jessica Linhares conquistou a medalha de bronze no kumite (luta), categoria até 50 kg, após disputar com a atleta italiana Erminia Perfetto e vencer por 4×0. O feito foi destaque em matéria do jornal A Tribuna de domingo (03/02).

Jessica, da equipe Resistência/Unisanta/Fupes/Homelife de Santos fez parte do grupo dos  64 melhores atletas do mundo de todas as categorias do Caratê, que estavam participando da primeira competição do circuito internacional, a Premiere League neste ano. O torneio conta pontos para o ranking dos atletas que irão disputar as Olimpíadas de Tóquio, em 2020.

“A medalha tem um grande destaque, pois é uma competição muito importante e tradicional dentro da modalidade. Todos que ganham o Open de Paris nunca mais se esquecem da sensação de dever cumprido. Vêm na cabeça todas as dificuldades passadas para chegar até ali, onde estão todos os grandes atletas”, comenta a carateca para a matéria da página C-4, do caderno Esporte.

Jessica ainda salienta que uma das coisas que a ajudaram vencer foi ter participado do training camp, ou acampamento de treinamento, em Roma, promovido pela Confederação Brasileira de Caratê, pois ela pode estudar os movimentos da adversária.

Desde pequena a carateca já dava seus primeiros passos no esporte. “Fui estudar em uma escola onde havia todas as modalidades esportivas. Na primeira série tive que escolher uma e a opção foi o caratê. Fui me destacando e ganhando copinhas na Cidade”, diz a atleta, que foi campeã sub-21 e prata no Sul-Americano Sênior de Guayaqui, no Equador; e bronze no Pan-Americano Sênior de Santiago, no Chile, em 2018.

O técnico de Jessica, Paulo Bartolo, elogiou a carateca para o jornal, mostrando que é importante ter atletas desse nível na região. “Ela é obstinada e tem um brilho nos olhos que demonstra sua paixão pelo esporte. Ficou dois anos em São Bernardo e voltou ano passado para Santos. É o tipo de atleta que temos que trazer para a região”.

Uma dificuldade para Jéssica é a busca de patrocínio para as competições. “Agora, buscamos patrocínio para participar de uma competição em Montreal, no Canadá, em julho”. A carateca está com presença confirmada no Pan-Americano do Panamá, em março.