O ministro e professor do Mestrado de Direito da Saúde da Unisanta foi o relator no processo do TSE que julgou a chapa Dilma – Temer

O Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), professor do Mestrado de Direito de Saúde da Universidade Santa Cecília (Unisanta) Antônio Herman de Vasconcellos e Benjamin, concedeu uma entrevista exclusiva ao jornal A Tribuna, na qual falou, entre outras coisas, sobre a transmissão ao vivo dos julgamentos, como os do TSE, e sobre a Reforma Política discutida na Câmara dos Deputados.

A entrevista foi publicada em página inteira (A-5), como o Destaque do dia da edição de quarta-feira (2) do jornal. Sobre a transmissão ao vivo de julgamentos, como os do TSE, o ministro se coloca a favor das transmissões ao vivo, porém acredita que o sistema brasileiro de decisão colegiada, que é aberto, é mais revolucionário.

A respeito de avanços com a Reforma Política, Herman Benjamin diz estar otimista. “Acho que há um consenso na busca para a criação de um fundo eleitoral, que é absolutamente necessário, porque a eleição tem custo. De algum lugar, esses recursos virão. É preferível que eles venham de uma forma clara e transparente. O brasileiro precisa entender que é melhor pagar por esses custos diretamente do que aceitar de uma forma ou de outra que terceiros, às vezes, de forma criminosa, venham pagar pelos custos das eleições”.

Sobre as próximas eleições, o ministro deixou uma esperança ao eleitor, que está descrente com a política nacional, de que “nós possamos, no Congresso Nacional, fazer o nosso dever de casa com a aprovação de uma Reforma Política que não seja apenas uma mudança cosmética, mas que busque efetivamente atacar as enfermidades do sistema atual que todos nós conhecemos”.