O livro Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão, de autoria de Lúcia Maria Teixeira, poderá ser encontrado com desconto especial, no Viva Pagu – Feira das Minas, que acontece neste sábado, 3/12, a partir das 14h, no Teatro Municipal Brás Cubas.

O leitor encontrará o livro, cujo preço é R$ 90,00, por R$ 45,00, apenas no dia do evento, em prol das atividades promovidas pelo Instituto Neo Mama, pois parte da renda arrecada com a venda do livro no evento será doado ao projeto.

Viva Pagu aborda, em 348 páginas, ricamente ilustradas, a vida e a obra de Patrícia Galvão (1910-1962), jornalista, militante política, incentivadora da cultura e mulher precursora.

Exibição do documentário Viva Pagu – No Museu da Imagem de Som de Santos, o MISS, a partir das 14h30, os participantes do Viva Pagu – Feira das Minas terão a oportunidade de assistirem ao documentário baseado na Fotobiografia de Lúcia Teixeira. Desenvolvido pelos profissionais do Espaço Unisanta, com a direção da jornalista, Alessandra Pereira, o filme tem cerca de 13 minutos de duração.

O projeto Viva Pagu – Tema da Fotobiografia e do documentário

O projeto Viva Pagu possibilitou e democratizou em 2010 o acesso ao legado libertário de Pagu em uma data especial – as comemorações de seus 100 anos.

O projeto Viva Pagu era um sonho antigo descritora e pesquisadora Lúcia Maria Teixeira, e foi desenvolvido ao longo de mais de 20 anos, desde que começou a recolher o material para seu primeiro livro, Pagu – Patrícia Galvão – livre na imaginação no espaço e no tempo” (Editora Unisanta), publicado em 1989, transformado depois em filme, (dirigido pelo filho de Pagu, Rudá de Andrade e Marcelo Tassara) ao qual se seguiram obras como Croquis de Pagu e Outros Momentos Felizes que Foram Devorados Reunidos (Unisanta/Cortez Editoras), exposições itinerantes, debates, palestras no Brasil e no exterior, que culminaram com a organização do maior arquivo existente no Brasil sobre Patrícia Galvão, o Centro de Estudos Pagu Unisanta, presidido por Lúcia.

O Centro de Estudos Pagu Unisanta, em Santos, que reúne mais de 3000 arquivos originais e digitalizados sobre Patrícia Galvão, a grande maioria inéditos, colabora assim para difundir para todo o país essa memória, da qual é o depositário.

Tema da Fotobiografia e do documentário Viva Pagu

Jornalista, musa da 3ª. Geração do Modernismo Brasileiro, política militante, dissidente política, romancista, desenhista e poetisa, incentivadora da Cultura, mulher precursora, Patrícia Rehder Galvão, Pagu (1910 – 1962) é uma constelação de vozes e imagens.
Será apresentada a antropófaga destrinchando silêncios e, no mínimo, intrigando o leitor. Um antídoto contra a morte, ao afirmar a vida. Vida de Pagu, vida de uma época.

Biografia ilustrada que traz a realidade brasileira, em momentos e situações psicossociais diversos, evidenciando a atmosfera de tempos de ruptura. Apresentação de documentos, obras de arte e imagens inéditos, imprescindíveis para a compreensão da cultura nacional e acompanhados de textos explicativos.

Objetivo e Justificativa – Fotobiografia e do documentário

Percorrer os passos de Pagu, em diferentes lugares e cidades deste mundo, em sequência cronológica de 1910 até sua morte, em 1962, além de retratar os reflexos de sua obra até a presente data.

Assim, o leitor-espectador poderá reconstruir os mapas da trajetória paguniana, que riscou fronteiras desconhecidas, definiu abismos e atravessou continentes.

Entre textos e imagens provocadoras, a personalidade inovadora da mulher multimídia Patrícia Galvão surge transgressora, como ponto de ruptura e de vanguarda impactante da cultura brasileira.

Na Fotobiografia, 400 imagens, documentos e fotos inéditos, dispostos em sequência cronológica, em 344 páginas, em cuidadosa edição, fazem desta “visão fotográfica” de Pagu, registro definitivo sobre sua vida/obra. Na exposição, 40 imagens e documentos acompanhados de recursos visuais e cenográficos.

Com o gesto que uma câmera fotográfica nos permite visualizar, o livro, cheio de texturas, imagens e textos, oferecem ao leitor-espectador-fruidor tecido, experiência e leitura raros, de grande impacto histórico, estético, intelectual, social e cultural.

O livro e o documentário permitiram a divulgação de fatos e documentos que ficaram guardados durante décadas, possibilitando a reconstrução da Cultura e da Memória brasileiras e o acesso das várias gerações a este legado.

Esta divulgação transformou o passado, porque este assume uma forma nova, que poderia ter desaparecido no esquecimento, e transformou também o presente, pois neste se revelou a realização possível daquilo que foi sonhado.