Cercada pela Mata Atlântica, a trilha para Prainha Branca, em Guarujá, foi apenas o começo da saída de campo, realizada no último domingo (dia 25), pela disciplina de Ecologia das Populações do Curso de Ciências Biológicas (Biologia Marinha) da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), para os universitários do 1° ano.

Cerca de 100 alunos participaram da atividade que teve inicio às 8h. Após uma caminhada de 30 minutos pela trilha, onde houve aula sobre a vegetação característica da Mata Atlântica e do impacto das ações do homem neste ambiente, os alunos, já na praia, receberam informações sobre costões rochosos. Um ambiente litorâneo formado por rochas, situado no limite entre o oceano e o continente, no qual encontra-se uma grande diversidade de seres marinhos. Com a ajuda dos alunos do 2° e do 3° ano, que capturaram algumas espécies, os universitários do 1° ano puderam ver e estudar de perto espécies como o ouriço-do-mar, pepinos, esponjas, lírio-do-mar etc.

Após esta etapa, os alunos partiram para a areia e aprenderam a respeito da vegetação característica da praia. Para terminar, eles participaram do pega-pega ecológico, jogo que tem o objetivo de refletir sobre o equilíbrio e desequilibro ecológico.

A saída de campo é organizada pelos professores João Alberto Paschoa e Orlando Couto Júnior. Segundo o professor João Alberto, é fundamental tirar o aluno de dentro da sala de aula para mostrar na pratica o que eles aprendem na teoria. “No final das explicações, nós entregamos aos alunos um questionário sobre tudo que foi ensinado. Mas, o mais importante é a vivência que o aluno adquire durante toda a atividade”, disse João Alberto. “O resultado não poderia ser melhor. A participação e o interesse dos alunos foram impressionantes”, conclui o professor.

A convite dos professores, Heloisa Prado Pinto, que é responsável pela Divisão de Pesquisa e Educação Ambiental da Secretária do Meio Ambiente de Guarujá, acompanhou a equipe na saída de campo. Segundo Heloisa Prado, este tipo de trabalho é essencial para a formação dos futuros profissionais. “Essa interação entre alunos, professores e Meio Ambiente é fundamental para um melhor aprendizado”, disse Heloisa Prado.