A professora e pesquisadora da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Alexandra Sampaio, coordenadora do Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas da Universidade, apresentou estudo sobre a qualidade da água na região, durante a Oficina Temática sobre Saneamento e Meio Ambiente realizada dia 4/5, em matéria divulgada pela assessoria de imprensa da Agem e do Cndesb.

Os debates foram promovidos pela Agência Metropolitana (Agem) e Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana (Condesb), com o objetivo de  debater a adequação da Baixada Santista à lei federal que criou o Estatuto da Metrópole.

“A evolução da cobertura da rede de coleta e tratamento de esgoto, por si só, não garante a qualidade das águas da Baixada Santista”, afirmou a pesquisadora.

“Não se pode olhar a questão ambiental apenas na perspectiva local. É preciso considerar a situação do ponto de vista da Bacia Hidrográfica, que abrange cinco municípios da região, e mais as sub-bacias. Deste ponto de vista, avaliar a qualidade ambiental já é uma ação metropolitana, pois na bacia hidrográfica do sistema estuarino de Santos e São Vicente residem 75% da população da região”, afirmou.

A pesquisadora integra o estudo ´Evolução da cobertura sanitária e da qualidade microbiológica na Bacia Hidrográfica do Sistema Estuarino de Santos-São Vicente`, desenvolvido pela Unisanta e Sabesp, com recursos do Fehidro. De acordo com Alexandra Sampaio, nos municípios de Santos, São Vicente e Cubatão exemplo, notam-se os maiores índices de contaminação microbiológica (no trecho crítico do estuário, na fronteira dos três municípios), ainda que tenha havido evolução na rede de saneamento. “Isso se deve, também, à influência da maré e das ocupações irregulares, entre outros fatores”. Leia mais

http://www.agem.sp.gov.br/apenas-a-evolucao-da-rede-de-saneamento-nao-garante-qualidade-da-agua-diz-pesquisadora/